sábado, agosto 18, 2001

Final de semana normal, tranqüilo, depois de um jantarzinho sem esticada para encerrar a sexta ("Coisa de namorados" - disse Rita).
Fui ao shopping dos coreanos e comprei meia dúzia de cacharel de lã que minha filha pediu. Não resisti a uma langerie cor de vinho. Fiquei invocada depois que li os comentários do Marmota . Realmente, nunca havia me preocupado muito com esse detalhe de usar conjuntinho combinando, achava que era frescura. Mas, pensando bem, não custa nada cuidar desses detalhezinhos, né? Quero dizer, aproveitando as oportunidades, não custa, porque... se for compra de emergência, pode sair muito caro! Tá cheio de sutiã de 80 reais! E o problema de experimentar cores diferentes é que pega mal ficar repetindo. Não sei o que é calcinha balão, mas já que o Marmota falou, deve ser muito broxante mesmo. Agora, calcinha de Piupiu e Frajola deve ser hilariante. Principalmente pra uma coroa. Eh, eh, eh! Eu não tenho nada contra cueca bege, mas cueca desfiada ou cheia de bolinhas dá o que pensar...

Tou tentando não me censurar, mas já fico imaginando a reação de uns e outros diante destas besteiras escancaradas que tou escrevendo aqui...

Caminhei durante mais de três horas pelo centro da cidade e finalmente encontrei o livro "A Pomba Enamorada". Morri de rir ao ler enquanto esperava o almoço, ali na Vieira de Carvalho. Pena que não tinha "O Bruxo" da Maria Adelaide Amaral. Na Siciliano disseram que venderam um monte esta semana. Por que será? Vai ver que ela foi no Jô. Eh, eh, eh!
blogger.com

sexta-feira, agosto 17, 2001

Tédio, frio e sono.São quase 16h de sexta-feira. Vou dar uma volta por aí, circular por livrarias.
Recebi agora um e-mail de meu grande amigo Fábio. Ele diz que está lendo um livro de Maria Adelaide Amaral, “O Bruxo” e comenta: “A personagem me lembra vc em algumas coisas...”
Fiquei curiosa e me lembrei que tem uma porção de livros que quero comprar e ler. E também vou trocar um CD que comprei no camelô. Veio errado, pra variar. Mas, tudo bem. Eu sou freguesa antiga. E hoje é um dia bom pra fazer hora na Santa Efigênia, ver as novidades...

Tava presa aqui até agora porque aguardava um PSD enorme de uma capa que viria pelo ICQ. Acabando, vou me mandar!
Difícil não nos censurarmos aqui, pensando em quem poderá estar lendo. Difícil deixar de mandar recados indiretos para uns e outros.
Mas o blog serve também para expor detalhes daquela faceta que ocultamos “sem querer querendo” por pudor ou simples falta de oportunidade.

Espero voltar a postar no final da tarde.

Estou FELIZ!

quinta-feira, agosto 16, 2001

Tou atrasadérrima, correndo contra o tempo para entregar na segunda um trabalho que eu já deveria ter concluído.

Fiquei meio desanimada porque recebi mais uma crítica desfavorável. Ai, ai, ai... Fazer o quê? Por mais que diga que o sujeito é imbecil e não merece atenção, eu fiquei melindrada sim. Ontem apareceu no icq um carinha que não via há muito tempo. Um sujeito até interessante, de SP, que foi gerente dos Correios. (Por esse antecedente, ele se comunica telegraficamente). Como eu estava ocupada, passei a url do blog, pra que ficasse sabendo das últimas. Minutos de silêncio e o veredicto: “meu voto: meia-boca”! Bah!
Paciência? Não tenho não.

Pra me recuperar desse beliscão no meu ego, fiz hoje outra maldade, com a ajuda do destino, do acaso. Um amigo convictíssimo do comportamento da santa esposa havia comentado que ele está duplamente atarefado porque ela está num certo congresso de educadores no Anhembi. Comentei o fato com uma amiga professora e descobri que o tal evento é em setembro! Ah, ah, ah! Sei que é feio fofocar, mas contei sim! Poderia ser engano? Não! Chequei todas as fontes, do Anhembi ao Expo Center Norte às Secretarias estadual e municipal! Bem-feito pro convencido! Qual a reação dele? Silêncio... eheheeh

quarta-feira, agosto 15, 2001

Sobre a peça de teatro que vi no domingo, meu amigo Ênio diz: " fiquei curioso quando vc disse que é uma faca de dois gumes. E se eu fosse com vc, oque poderia acontecer?... seria da mesma forma quando foi com seu amigão..??"
Vou transcrever a resposta que mandei pro Ênio:
"Com vc, acho que teria mais assuntos em comum para discutir. Não sei se chegaríamos a algum lugar, mas seria ótimo papo. Com meu amigo, procurei rir, para descontrair, porque não queria discutir o tema com ele, que me conhece há tanto tempo e não sabe todos os detalhes de minha vidinha. A diferença é que ele é solteiro e não pode entender tudo. Eu procurei conduzir o papo mais para discussões sobre teatro, arte cênica, etc, desviando do enredo. Também gosto disso. O que eu quis dizer é que, se eu fosse com Paulo, talvez pudesse ajudar a rever a situação, a levar a uma discussão sobre separação. Não sei se quero isso agora. Na verdade, estou acomodada e não quero. Mas também,dependendo do clima, poderia ser uma deixa para reaproximação. Também não sei se quero isso. Acho que não quero não. Agora, se eu fosse com alguém com quem tivesse um envolvimento emocional ou afetivo no momento, sei não... Tudo depende da vida do outro. Se ele fosse casado (ou separado depois de muitos anos), de repente, ao ver a peça, poderia resolver ir correndo pra casa, ficar perto da esposa, e me largar por ali. Ahahaha. Foi o que pensei na hora.”

terça-feira, agosto 14, 2001

Ai, ai, ai. Todo mundo chora, critica, lamenta tanto, que eu fico me sentindo meio culpada de minha felicidade! Enquanto jovens que mal saíram da adolescência, com imenso potencial, inteligência, talento e beleza choram feito o Lament@vel, , eu estou aqui, de boba-alegre. Deve ser bobeira da tal envelhescência. Superthiago pragueja contra a falta de grana e critica a sociedade, eu acho que o mundo é lindo. Eu estou feliz, é isso!

Ah... é o AMOR!– diria Rita, minha sábia amiga.

Bom, gente. Tudo isso foi só pra testar os links que meu amigo me ensinou. Será que funcionam? Experimentem e passeiem pelos blogs!

segunda-feira, agosto 13, 2001

Fui ao teatro ontem. Vi, no Renassaince, a peça Intimidade Indecente, “uma história de amor na maturidade, com suas crises, encontros e desencontros. Um casal, Mariano (Marcos Caruso) e Roberta (Irene Ravache), separa-se aos 50 anos e o espectador assiste a seus reencontros aos 60, 70 e 80 anos. Paixão, sexo, traição, companheirismo, abandono, amor, preconceito e solidão são alguns dos ingredientes desta história que retrata uma geração que "mergulhou" na terapia e tomou uma atitude diferente das gerações anteriores: separou-se aos 50 anos. “
O texto, de Leilah Assumpção, tem tudo a ver comigo, com minha vida, com a de muitos amigos e amigas...
Irene Ravache se transfigura com a passagem dos anos, a exemplo da novela “Éramos Seis” (do SBT, lembra?)
Ganhei os ingressos no sábado à noite e chamei Roberto, meu amigo fiel de há 24 anos. Depois fomos ao festival de sopas do Viena. Estava uma delícia.
Alerta: a peça bate fundo, com um tiro certeiro, em quem vive ou viveu esse drama. Portanto, vá sozinho(a) ou escolha uma companhia adequada! Eu quase chorei no final e fiquei pensando em qual seria minha reação se não fosse Roberto ali ao meu lado...
Fiquei imaginando qual seria a reação de outras pessoas...
Mas com Roberto, como sempre, foi tudo muito divertido. Terminamos a noitada no Festival de Sopas do Viena, botando papos em dia, com lembranças nostálgicas. Depois, compramos uma sacola de livros cada um, numa loja de "ponta de estoque", ali na Augusta.