sábado, janeiro 26, 2002

Vejo todo mundo comentar sobre os últimos acontecimentos do noticiário, as coisas previsíveis de sempre, as constatações óbvias. Isso tudo me desanimou a ser mais uma a querer ter sua opinião avaliada. Novamente, como na semana do ataque ao WTC, pareceu que as bruxas andaram soltas. Seqüência de acontecimentos ruins. Que droga!
Mas, tento manter o astral em dia, apesar da gripe que demorou um bocado para ir embora. Finalmente, estou quase curada. Ainda quase.
Confesso que fiquei um pouco encucada com a falta de notícias do Fábio. Depois do nosso encontro, ele havia me escrito apenas uma vez. E nem comentou sobre o que eu disse no blog. Mas parece que nada mudou. Finalmente, chegou um e-mail saudoso. Ufa! Ainda bem! Ele esteve em SP e comentou: "Lembrei-me da ultima vez, em que pudemos nos encontrar, e nos curtirmos..."
Fiquei feliz, pois realmente senti que pudemos nos curtir. Fábio sempre resgata a minha auto-estima, me deixa sempre bem!

Em compensação, há pessoas que parecem ter o poder de nos derrubar, sugar nossas energias, nos entristecer. É o caso daquele amigo do Rio. Ele esteve aqui e falamos por telefone. Resisti à tentação de revê-lo. Só com o papo, acabei chorando. Mas consegui superar. Teria sido muito pior se nos víssemos. Tive medo.

Mês de férias é assim mesmo. Esquisito. Mesmo assim, conheci dois novos amigos esta semana. Nenhuma surpresa. Apenas curiosidade. Um deles disse que tinha 2m de altura e eu não resisti à curiosidade de ir conferir. Era verdade! (Rsrsrs.). Os dois encontros foram marcados em cima da hora. Valeu pra quebrar a monotonia. Sempre é interessante ver caras novas, nos dar a chance de algum contato inusitado. Quem sabe...

Mas confesso que toda essa agitação foi para me esquivar da falta que Julius me faz. Entretanto, é uma saudade sem neuras, boa e segura. Difícil conciliarmos a distância e os compromissos de ambos. Mas quanto mais procuro uma forma de me desligar dele (talvez medo de me ligar demais), mais percebo que não existe outro que chegue aos pés do meu poeta.