sexta-feira, maio 10, 2002

Estou feliz.
Anteontem, finalmente, depois de 3 semanas, vi Julius. Não existe ninguém que chegue aos pés dele... ai, ai, ai...
Pena que é tão difícil...
Mas é sempre cada vez melhor!

quarta-feira, maio 08, 2002

Desde que comecei este blog, acho que nunca fiquei tanto tempo sem postar. Andei desmotivada devido à falta de novidades.
Ontem fui conhecer um novo amigo. Uma pessoa de Salvador, que me escreveu há umas três semanas. De cara, ele avisou que estaria esta semana em SP, em uma feira no Anhembi. Passei pelo e-mail dele na semana passada e resolvi responder. Afinal era uma oportunidade rara de ver o cara pessoalmente...
Até agora, não sei o que me deu na cabeça.
Pelo e-mail, não havia nada especial. Nada mesmo.
Nada atraente, nada que chamasse a atenção...
Só na hora de ir ao encontro, resolvi perguntar como ele era.
E ele me disse que se parecia com José Mayer. Até me descontrolei e falei: “Nossa, e só agora você me conta isso?”.
Só pode ter sido gozação.
O pior é que fui ao hotel errado.
Entrei no bar errado e olhei pro cara errado.
Em cinco minutos, pressenti que algo estava errado.
Olhei pro número em frente e achei diferente daquele que ele mencionou. Resolvi perguntar ao porteiro. Dito e feito! O hotel certo era 50m adiante. Devia ter ficado ali, topando a paquera que o cara equivocado já estava começando. Até que aquele era “bem apessoado”. Eh, eh,eh!
Jantamos.
Na volta, não resisti a ligar para Rita e contar. Que mico!
Dei risada e o motorista do táxi e falou:
“Desculpa, mas aquela coisa disse que parecia com José Mayer”?
Acabei desabafando com o taxista.
Ainda tive de escutar:
“E a senhora se produziu toda pra ver aquele homem? E ele não avançou o sinal? Por que geralmente...”

Foram os 70kg mais mal distribuídos que já vi:
pernas finas
braços roliços e curtos
barrigudo.
Mexia no gelo do uísque com os dedos.
Credo!

Que óooodio!

No início da semana, fiz uma farta distribuição de revistas. Toda orgulhosa, mandei o “livro de nomes” pra minha irmã. Várias vezes havia comentado o conteúdo dele. E ela:
“Quem fez esse livro? Tá cheio de erros nos nomes japoneses!”
Que falta de tato. Fiquei magoada sim. Muito. Nem mencionou a capa, os efeitos, a nova diagramação. Detalhes que estudei com tanto cuidado e que me deram tanto trabalho. Sem falar na apresentação no qual me esmerei!
Ontem não foi um bom dia.

Mas nem tudo foi perdido...

Pouco depois do meio-dia, Julius mandou recado pelo Torpedo. Só de ver o “nome” dele, me alegrei. Sinto às vezes uma falta sem tamanho, saudade dolorida... Mas me concentro nos momentos bons, maravilhosos. Nos que tivemos e ainda espero ter. Mas prometi a ele e a mim mesma que não mais lamentaria a ausência. Penso apenas em como será bom quando nos vermos.

Ontem, jantando sob candelabros, me lembrei da noite em que conheci o meu “poeta barroco”. Não há como deixar de comparar. Me lembro ainda da cena. Da primeira vez em que ele segurou minha mão, de quando enlaçou minha cintura ao subirmos a escada rolante do restaurante. De quando o vi de costas, caminhando... O porte me assustou. Mas, naquela hora, analisei e achei que 120 quilos não eram tantos assim... rsrsr...

Outro alozinho, em que senti toda e exaustão, foi do Fábio. Fiquei feliz. Senti o carinho...
Senti também o carinho e alegria recíproca ao falar com AG. Contratempos...