sábado, agosto 09, 2003

Estava com pressentimentos ruins desde ontem, quando liguei pro hospital e ninguém atendeu no quarto do Sr. João. Tentei em casa duas vezes. Depois, não tive mais coragem. Dito e feito. Estava na feira quando o celular tocou. Morreu o pai da minha grande amiga Alice. Acabei de chegar agora do enterro. A cerimônia foi muito singela e de acordo com uma família de católicos portugueses. Fiquei feliz por abraçar minha amiga e muito mais com o repente de alegria que vi no rosto dela quando eu cheguei, quase em cima da hora da missa de corpo presente, no velório de Congonhas. Falaram os dois filhos e um dos netos. A viúva puxou a oração e as músicas sacras, com muita serenidade. Serenidade de pessoas com fé e crença na vida eterna. E certeza de terem conquistado o lugar no céu. Achei bacana. A fé conforta muito as pessoas.

sexta-feira, agosto 08, 2003

Não confundam, por favor! Meliá não tem nada a ver com o professor. E também nada tem a ver com paixões. Esse é o moço do strip virtual, o metrossexual! Se os homens são tentados por um bunbum bonito, por que a gente não pode? E quando é um executivo quarentão de TI, bonitão, inteligente e influente... por que não?

Não contei aqui? Agosto é o mês das tentações. Tudo acontece nesse mês. Foi num mês de agosto que quebrei meu pacto de 17 anos e também em agosto conheci o Baixinho de Taubaté... e em agosto, descobri que Julius representa muito mais do que lindos olhos verdes! E este ano? O que virá? Hummm... Tô melhorando em termos de borogodó! – diriam na novela global.

Tem uma coisa: todas essas provas apenas reafirmam que Julius é único. E como prato especial, só posso saborear em ocasiões especiais. Pena, mas é por isso que sempre se mantém delicioso! E quando a ocasião surge de repente, é um êxtase só. Já aprendi a não planejar, não colocar a toalha de linho para esperar. Quando é algo que a gente gosta de verdade, não importa o prato ser de louça barata. Pode até ser servido em bandeja de isopor, em cima de mesinha de eucatex. Não precisa ser em Meliá, Blue Towers ou ter qualquer estrela. Outro dia, quase entramos num hotel da rua Aurora. Eh, eh, eh! Aí seria demais. Andamos mais um pouco, até av. Ipiranga!
Por onde anda o professor poeta e cronista? Su-miu! E amanhã não tem aula. Será que ele vai aparecer em pleno sábado? Acho que o espantei com meus devaneios. Ou terá sido a sugestão de caixa baixa?
Senti falta. Que delícia poder com um homem letrado! Que delícia "ouvir" uma cantada direta sem ser grosseira! Claro que só os poetas conseguem essa proeza!
Por que será que a mesma frase soa tão diferente?
Ah! E ele falou que eu escrevo bem. Até acreditei! Ihhh... Será que ele era tudo conversa? Se foi, confesso que ficarei mais chateada do que o habitual... Gosto de pessoas que, como ele, não juram sinceridade! Aí, sim, acredito.
Que chato. As pessoas inteligentes, de boa conversa nunca têm tempo pra papo virtual. Acho que já disse isso n vezes.

quinta-feira, agosto 07, 2003

Tá no blog da Kate:

Concorrência

"Bastou o Silvio Santos anunciar que iria morrer, que o Roberto Marinho foi lá e morreu primeiro!"



Maioria gostou da piada. Mas tem gente que não tem senso de humor. Uma pena. Mesmo os profissionais acham as politicamente incorretas as melhores! De humor negro e racistas então... ahahahahah. Eu não ligo que contem piadas de japonês. (Só de japonesa!) ahahah
Viram? Apesar de tudo, melhorei de humor!

Apesar de... Ontem, eu fiquei furiosa. Aquele senhor, meu vizinho, instalou o msn 6 e começou dizendo que eu estou a cara da Yoko Ono (na foto que coloquei). Sabe que eu fiquei na dúvida? Mas, segundo uma enquete que fiz entre conhecidos, acho que foi ofensa sim! Grrr! É o que dá a gente dar trela pra esses coroas. A gente dá um pouco de atenção, faz alguma confidência e... pronto! Se vêem no direito de ter essas liberdades. Botei o homem no gelo! O pior é que ele continuou insistindo, batendo na mesma tecla.
Aaaai. Preciso ficar firme. Nada de ficar chamando as pessoas. Manter a velha regra: quem chega depois cumprimenta! E eles pagam a conta! Nada de se oferecer pra dividir, ouviram, meninas?
Dia gostoso, apesar do friozinho e da chuva. Bom pra uma massagem com ofurô. Ai, ai, ai! Tomara que tenha mais dias assim na próxima semana. Estou me programando para uma tarde em estilo tailandês. Na terça que vem, vamos fazer um teste pra marcar a data. Oba! Me animei com a nota da Vejinha sobre o esquema do Meliá Confort! E encontrei alguém que pensa como eu. Tomara que dê certo! Tenho direito, não tenho?

Ontem, quando o pessoal chegou com a notícia da morte do colega Roberto Marinho (como ele sempre fez questão), eu não tive forças pra ver o noticiário. Tava quase no sétimo sono. E aquele soninho gostoso, com chuva. Hoje, cedinho, corri pra Internet e li tudo, enquanto via o que a Globo mostrou pela tv. Fiquei emocionada com a voz embargada de Ana Maria Braga. Não falo só porque ele morreu. Eu gostava. E, apesar das críticas que fizeram quando ele ingressou na Academia, eu acho que ele mereceu. Pelo menos mais do que Sarney e mais do que outras pessoas que estão vivas e a gente pensa que já morreu. Admiração semelhante eu tenho pelo Frias (pai). São pessoas que vieram ao mundo pra trabalhar, como bem disse Lula, citando Carlito Maia.

terça-feira, agosto 05, 2003

Quem me dera ter algo picante pra postar. Mas hoje não tenho. Foi um dia improdutivo também. Pelo menos encontrei alguém interessante pra papo. Pena que seja ocupado, pra variar. E também não posso falar muito dele aqui pois passei a endereço do blog. Ihhh... Será que fiz mal? Agora foi!
Ontem foi dia das pessoas me procurarem. Pra variar, Julius apareceu sem avisar. Minha vontade era de correr ao encontro dele, como faço sempre. Tive de ficar firme, para cumprir minhas obrigações domésticas. E depois... é meio perigoso andarmos por aí como fizemos na outra semana. Fico com a sensação de que as pessoas vêem e percebem. Que está escrito na testa. Escrito o quê? Hum.... Eh, eh, eh!

Fui cortar o cabelo, na Liberdade. Fiquei zanzando e perdi a hora. Até me esqueci do meu novo amigo, o professor. No sábado, lamentei não termos esticado a conversa. Mas ontem, achei que ele teria aulas o dia todo...

No início da noite, vi certo nominho no MSN e levei um susto. Era ele mesmo: o Carioca! Nossa, levei um susto! Domingo havia me lembrado dele. Fez seis anos... Lembrei que ele está novamente em férias e em Sampa. Como todos os anos. Conversamos um pouco. Acho que desse vírus, estou completamente curada! Sem medo de vê-lo e ter uma recaída. Sem medo de ter a raiva que tive. Sem medo de tentar fazer algo pra machucá-lo. No fundo, ele é uma boa pessoa. Um coitado. Só isso. Errada fui eu, em me apegar a palavras bonitas. Em levar as coisas ao pé da letra. Em não perceber que olhar parado poderia ser simples miopia. Eh, eh, eh! Passou mesmo.

segunda-feira, agosto 04, 2003

Fábio checou os e-mails ontem à noite. Valeu a pena enviar os cumprimentos! Certeza de que ele ficou mesmo feliz! Ai, que saudades! (suspiros).

Pensando em datas... Acho que algumas são especiais mesmo. Por exemplo, dias 3 e 4 de agosto, quando nasceram Paulo e Fábio. E dias 2 e 3 de março, quando nasceram Nelson e Julius. Só podiam estar escritos nas estrelas! São meus carmas com Leão e Peixes!

Hoje consegui abandonar meu mau-humor e mesquinharia. Comprei um presente pro vizinho: uma frigideira supertransada (made in Korea). Ele adorou e ficou muito, muito feliz! Pronto! Já acumulei mais uns pontinhos pro meu ingresso no paraíso!

domingo, agosto 03, 2003

Tive um sonho estranho. Sonhei que iria a um casamento no interior. Acho que em S. José do Rio Preto. Era casamento da filha de meu vizinho e minha irmã mais velha (que não o conhece) seria madrinha. Eu iria usar um vestido que tenho há muitos anos: preto de camurça, decotado nas costas. Só que não encontrava um dos pés do sapato (chanel preto, também de camurça). O zíper do vestido estava solto e eu colei com uma cola. Resolvi ir com um sapato de bico largo que não tinha nada a ver. Levei uma bronca do meu irmão porque toquei uma espécie de alarme do prédio em que me encontrava. O prédio Era uma galeria e meu quarto era lá. Ou, pelo menos, meus sapatos ficavam num armário em uma espécie de quarto de pensão. Eu era sozinha, sem marido e/ou filhos. Parecia que aquele prédio todo e toda minha família iria a esse casamento. Os carros começaram a sair e reparei que a maior parte das pessoas não estava vestida pra festa. Todos se aprontariam lá. Mas eu não tinha como fazer isso. E pensava no horror que seria uma viagem de umas cinco horas com aquela roupa.

Como sempre, sei quais são as causas desse sonho. É porque eu venho fugindo do vizinho que seria o pai dessa noiva. Ele insiste que vá visitá-lo e quer me colocar em contado com pessoas da família dele. Eu sei que ele gosta de mim e me considera, mas eu não tenho saco! Não suporto ouvir mais uma vez as mesmas histórias, às vezes recheadas de mentiras com pequena variação (os passarinhos). Ele acha que as histórias pitorescas, contadas como se tivesse sido vividas por ele, nos divertem nas festinhas. Atualmente, tenho horror de ser convidada para uma festa de aniversário na casa dele. Acho que já falei disso aqui no blog. De como algumas festinhas podem ser horríveis. Principalmente quando reúnem pessoas que não têm nada a ver. Sem falar nas famosas tortas de liquidificador com ervilha reidratada e salgadinhos com gosto de nada, bolo doce demais e ausência de refrigerantes diet/light, apesar de ele ser diabético. Este ano, eu acho que ele se mancou.
Tenho pena, mas falta-me paciência com velhos chatos. Até os amigos de internet da minha idade, eu não suporto mais. Acho que sofro de alguma síndrome de mau humor. Talvez seja de tanto trabalhar com humor...

Ah, esse vizinho foi professor de vernáculas e é metido a grande leitor. Então, um dia, mostrei este blog pra ela. Mas ele leu um dia só. E provavelmente nunca mais encontrará o caminho pra chegar aqui. Então, não tem perigo... E se ele ler? Aí... paciência. Mas é capaz de ele achar que não é com ele. Eh, eh, eh!

Depois que o professor disse que vai acompanhar meu blog, fiquei meio inibida... Principalmente em relação a vírgulas. Pelo menos tomo um pouco de vergonha e tento aplicar o que, no fundo, sei.

Hoje é aniversário do meu querido amigo Fábio. Vou enviar um cartao pelo hotmail, mas acho que nem vai olhar a Internet. Quem sabe, eu telefono?
Acho que a mulher dele não vai ficar brava. Ou vai? Nós não temos nada, mas depois daquela noite, fico meio sem coragem de falar com ela. Até hoje não sei se ele contou. Havia me dito que achava que não contaria. Mas fiquei sem saber. Melhor não ligar. Fica no cartão apenas. Morro de vontade de falar com ele, mas... o que menos quero é causar problemas. Ainda mais em dia de aniversário.