sexta-feira, agosto 15, 2003

E não é que no dia daquela confusão com o rapaz da papelaria – que eu pensei que era o chato – recebi um telefonema à noite de alguém com o mesmo nome? Fugi. Mandei dizer que não estava. Ontem, liguei pra outra pessoa, também com o mesmo nome, com quem não falava há uns dois anos. E ele reconheceu minha voz. Fiquei surpersa. E ele: "Mas liguei pra você ontem à noite!" Ah, ah, ah! Não foi o tal de quem eu tava fugindo. Era outro, um velho amigo meu! Tudo isso foi devido à paranóia.
Resolução: não vou mais fugir. Vou falar na cara dura: "Não, nao quero falar com você. Não aparece aqui. Tenta outro dia!"
Pessoas com nominhos comuns devem se identificar com nome e sobrenome!

terça-feira, agosto 12, 2003

Hoje foi um dia muito confuso. Cena de “Comédia da vida privada”, “Os normais”, “Retrato falado”. (A deixa é do meu amigo, cujo papo reproduzo mais adiante). Mas juro que não sou fonte de inspiração pro LFV e nenhum dos Paivas da TV. Só pra outro, que apenas escreve para revistas.

Acho que saí de sintonia porque acordei uma hora mais tarde por causa do frio.

Não há nada mais delicioso do que aquela dormidinha extra: a gente acordar, olhar pro relógio e se dar conta de que não tem compromisso cedinho, com este frio. Mal havia acordado, tocou o telefone. Era minha irmã, que também fora acordada por uma vizinha que escutou algo sobre uma sobrinha, que acabou ganhando cinco minutos de fama nos jornais de hoje, por conta do pai notório.

Já falei antes como eu fico estressada com essas repercussões, dependendo de quem comenta. Bem-humorado, como sempre, só meu genial amigo Eduardo.

Sei que muita gente (os 4 leitores que não sabem da minha vida familiar) não vai entender do que estou falando. Mas, assim como Luís (www.nicene.blogspot.com) não dá o nome aos bois do trabalho dele, eu tam~bém não posso. Vai que alguém faça a busca e ache alguma personagem da vida real aqui neste blog... Como é que vou explicar esta minha tripla vida, de Pedro Camacho?

Sabe quando a coisa fica complicada? Tal qual na obra de Vargas Lhosa (Tia Júlia e o escrevinhador): quando as personagens reais se misturam aos virtuais (no caso dele, fictícias). E quem disse que o virtual não é ficção?

Tentando transpor uma dessas barreiras, hoje fiz uma surpresa pra uma pessoa do MSN, aquele executivo de TI. Primeiro, ele se assustou. Depois, se espantou. Depois, me reconheceu e pareceu feliz! Quando ele voltou ao mundo online e me disse que adorou a surpresa, eu acreditei! Lado positivo de quem ousa botar o fone no MSN!

Agora, um resumo do que contei para um amigo, no MSN:

EU: vc nao imagina a sequência de coisas estranhas que me aconteceram agora
EU: tocou o fone e falou que era Jose Luis..
EU: pensei que era vc...
EU: levei um susto..
ELE: sincronicidade
EU: e tb tocou o interfone..
EU: falou que era Jorge
EU: eu tô sozinha aqui.. 3 fones,. interfone, .internet
EU: pensei que era um chato
EU: não tava vestida.. sacumé.. frio.. de pijama
EU: nem tinha penteado o cabelo..
EU: corri...
EU: o do telefone era de Portugal!
EU: um rapaz estranho.. depois falo dele..
EU: e o Jorge.. não era o chato...
EU: era só uma entrega da papelaria.
ELE: rsss
EU: pior que tratei mal o cara da papelaria
EU: pelo olho mágico, parecia o outro..
ELE:kkkkkkk
ELE: foi cômico..
ELE: vai dar um bom blog
EU: até contei tudo e me expliquei com o cara, que ficou assustado... eu quase rugi pra ele..
ELE:rsrrsr.
EU: ainda falei pro Jose Luis, de Portugal: "oba.. vc mudou de idéia, vamos almoçar?"
ELE: internauta aflita e seus desencontros reais
EU: e ele, naquela tranquilidade: "obrigado, ja almocei..." kkkkkk
ELE: kkkkkkkkkkk
ELE: isso tá parecendo comédia da vida privada, do Verísimo, ou retrato falado, ou os normais
EU: ahahah...
EU: eu tenho vida pitoresca mesmo.
EU: só conheço malucos.. epa!
EU: e hoje tô atacada..
EU: quando eu fico ouriçada, tudo me acontece...


Talvez vocês perguntem: afinal, quem era o mala com quem você não queria falar?

É um sujeito que pensa que minha casa é saguao do terminal Tietê. Vem a Sampa e quer fazer hora na minha casa! Quando me vê trabalhando, fala: "Continua, eu não atrapalho!" Dá pra agüentar?

Quando eu não tiver outros temas, falarei exclusivamente dele. Merece.

Julius começou a dar aulas em uma universidade. Agora é que fica difícil...
Mas, tudo bem. Tem férias, feriados... e sei que daremos um jeito! Já superamos os obstáculos mais complicados.

segunda-feira, agosto 11, 2003

Tive um dia produtivo, em termos de trabalho. Mas confesso que parei algumas vezes pra pensar e começava a ficar meio tristinha. Nem tudo correu como eu esperava e faltava alguma coisa.

Às 18h13, meu dia foi salvo. Até o frio passou.
Chegou um e-mail do Baixinho:

"oi.... saudade de voce MUITA.....

mudei de empresa.... (estou numa MUITO melhor....)

no momento estou nos estados unidos

proxima semana mexico

depois estados unidos...

beijao (tesao da minha vida)"



Apesar do que ele aprontou (qualquer dia conto detalhadamente), usando de falsa identidade, quando nos conhecemos, eu diria que é um homem autêntico. E que lindos olhos! E que... fôlego! Também tenho muitas saudades...
Para quem está curioso: Não vou encontrar amanhã o executivo do Vale, aquele da massagem tailandesa. Trabalho em primeiro lugar! Bah!
Olha só o que Pablo diz, lá no blog dele ( http //meumundoparalelo.blogspot.com):

"Era só o que me faltava! Já há algum tempo venho notando nas prateleiras uns pacotes de papel higiênico colorido. Ontem vi um aqui na casa do meu irmão e, pasmem, a porra do negócio tem aroma de pêssego (também existe de maçã verde e tuti-fruti)! Prefiro não pensar que este produto intenciona que alguém um dia venha cheirar o orifício terminal do meu intestino. hahahahah É uma hipocrisia aromática... nóssinhora! Tô imaginando daqui a alguns meses chegar num supermercado e encontrar um papel higiênico com sabor morango. Aí o negócio fica feio, hein?!
O que será que os profissionais de marketing dessa empresa tinham em mente quando lançaram o produto? Que tipo de pensamento eles pensaram em incitar no consumidor?!"



E olha o que eu comentei:

"Ah.. eu tenho desses papéis perfumandos em casa. Maçã verde e pêssego, por sinal.
Lembre-se de que as mulheres limpam OUTRAS PARTES... Temos muito mais pra limpar! Fazemos limpeza de pele, por exemplo! kkkkkk! "

domingo, agosto 10, 2003

Boa notícia: O professor não me abandonou. Problemas são no micro. Coisas de Xp....

Nossa! Tenho mais um leitor. É Pablo, cara do blog http://meumundoparalelo.blogspot.com/.
Desculpa, gente, não tenho saco pra digitar os comandos pro link. E também não consegui aprender a fazer o que a maioria dos blogueiros faz: citar o que lê, botar desenhinhos, deixar espaço pra comentários, etc. Um dia, queria crescer e ser que nem a Cora Ronái. Mas, por enquanto, tenho me limitado a escrever. Já é muito. No Weblogger era tudo tão mais simples...

Pablo deve ser bem jovem. Maior parte dos meus leitores tem menos de 30. Exceto os dois professores: aquele da FEA e o de Literatura. O da FEA... eheheheh.. Só falta dizer "supimpa" e "prafrentex" . Certa vez, ele disse que é "burraldo"... pode? Naturalmente, o de Literatura fala quase a mesma língua que eu. Legal saber que algumas pessoas gostam do que eu escrevo!


Ontem fiz eisbein. Joelho de porco em estilo alemão. Vi no Barateiro e não resisti. Comprei quatro dos salgados. Depois, vasculhei a Internet pra ver como se prepara. Cisca daqui, cisca dali, defini meu próprio jeito. Depois de tirar o sal, coloquei pra cozinhar na pressão com um pouco de coloral e páprica doce, além de um maço de cheiro verde e um pouco de alho. Aí, vi que a borracha da minha panela Nigro não tava legal. Então, resolvi ir à feira comprar uma nova. Comprei, mas achei um assalto: 8 (oito) reais por uma borrachinha, que a feirante garantiu que é "original" e que no Carrefour custa 12. Pelo invólucro, tenho quase certeza de que é "genérico". Mas pelo menos funciona. Só que, quando tava chegando em casa, o celular tocou. Era o aviso de falecimento do pai da minha amiga. Desliguei o fogo e fui ao velório. Quando voltei, retomei de onde tinha parado. Cozinhei os joelhos por quase uma hora, na pressão, olhando umas três vezes. Depois, mais uma hora no forno, com batatas cozidas salpicadas com alho e salsa desidratados. Paralelamente, fiz um purê de ervilhas. Refoguei bacon em cubinhos e cozinhei meio pacote de ervilhas desidratadas, na Cloquinha. Os joelhos tavam meio salgados (deixei 24 horas de molho!), mas não sobrou quase nada. E olha que o jantar foi reforçado com um McCheddar que minha filha trouxe pro pai. Hoje os planos eram de: breakfast na padaria e ajantarado com o paizão. Mas, que nada. Nem pai, nem filha estavam acordados ao meio-dia. Resultado: lá vou eu pra cozinha. Tudo bem... Vou bisar o divino purê, batatas cozidas e servir salsichão com alho. E um pedaço de leitoa que o maninho trouxe do governo itinerante ontem. De sobremesa, salada de frutas! Tá bom demais, né? Não tô com saco de enfrentar restaurante mesmo!
Meu amigo Eduardo sugeriu que publique um livro com meu jeito de pensar sobre a vida. Isso porque disse a ele que a maior parte das amizades verdadeiras nasce até uns 25 anos. Bom... Isso era no "meu tempo". Com essa coisa de "adolescência prolongada" (indo até mais de 30), as coisas mudam um pouco.
Não aprendo mesmo.
Isso de abordar pessoas (homens) em páginas de encontros não dá certo. Ainda mais quando você não se enquadra dentro das metas de procura dele. Não adianta você se interessar. Só que, 99% deles topam papo. Ninguém recusa. São educados. Droga!