sábado, julho 31, 2004

Tá tudo tão leeeeeeento na Internet e em especial para postar aqui. E eu estou em mais uma crise de falta de paciência e tolerância menos um milhão.
Quinta-feira vi Julius. Foi bom e foi meio chato. Foi um pouco ruim. E foi ótimo. Eu até pensei em mandá-lo catar coquinho. Mas encontramos-nos no pedaço de sempre e acabamos numa espelunca de quinta. Apesar do aspecto sombrio e decadente, com cama de pinus e chão encerado, o lugar era limpo e chuveiro elétrico esquentava. Ah! O nome do "estabelecimento": Las Vegas. Não sei por que, a certa altura me lembrei de "Último Tango em Paris". Não, não foi aquela cena. Foi tudo muito corrido, ainda na parte da manhã, ambos correndo para compromissos. Mas o final foi ótimo. Quase não conversamos. Eu não quis falar de coisas ruins, coisas tristes. Ele também não...

Minhã mãe não tá nada legal. Tento espantar maus pensamentos. Ela há de ter pelo menos mais dez anos de vida saudável. E eu hei de bater o recorde que ela baterá, superando a mãe dela!

Ontem, aquele mocinho escorpiano voltou de férias. Entrei com outro nick para conversa paralela. Ele retirou o perfil daquela página. Disse que teve problemas com pagamento e que não tem tido tempo. As conversas foram bem lacônicas, não disse nada de especial para mim. Mas pareceu sincero. Disse pra "outra" que conheceu alguém especial. Cheguei a acreditar que possa ser eu. Tenho a sensação de que tudo é recíproco. Estamos nos sondando... Semana que vem, vou perguntar na lata se haverá reply. Se responder que não... paciência!

Conheci também um coroa baixinho que escreve bem. A prosa tava boa. Aí, fiquei de bode quando disse que é contador. Não sei por que, tenho essa atividade como a coisa mais medíocre que possa existir. Sensação de que limita a mente das pessoas. A partir daí, o papo degringolou. No segundo dia, ele me mandou um questionário, perguntando se o tinha aprovado. Claro.. o homem pensou que eu iria responder "aprovado com louvor". Respondi "com restrições", ele quis saber quais eram e eu mandei na lata: "não irei pra cama com você!" Como diz minha filha: "quem pergunta quer resposta!" O cara ficou muito chateado. Fiquei com pena. Mas nem de olhos fechados daria pra encarar aquele tipo. Sabe o marido chato da dona Flor? Pois é.. era o próprio! Mas nada a ver com Mauro Mendonça. Tinha ombros estreitos e braços curtos. Se na foto era feio, imagina só ao vivo! Todo mundo bota na net uma visão boa de si mesmo...

Na segunda fui, finalmente, buscar o prêmio daquele concurso. Não tive tempo de falar muito dele. Deu tudo certo. Sei que algumas pessoas não acreditaram na seriedade do julgamento. Senti nas entrelinhas. Muita gente acha que foi marmelada. Chato isso. Mas eu não tenho tanto conhecimento nem poder de influenciar assim as pessoas. Não foi nenhum sorteio e acho que mereci. Dei a dica pra muita gente e a maioria nem se deu ao trabalho de tentar escrever.

Doeu no fundo dos olhos saber da morte de Fervil. Li o blog dele e tive aquelas sensação de que ele era uma pessoa predestinada. Muitos dizem que as pessoas passam por esta vida para uma missão e que ao concluir partem. Deu essa sensação apesar de tanto que ele fez em poucos anos de vida.

Fiquei feliz e fiquei chateada com a volta da Pipoca, a gata do prédio da Cora. Muito injustamente suspeitei do porteiro. Foi um "crime" muito estranho. Parece até ficção. Imagina só uma velhinha maluca sequestradora de gatos com uma nora estrangeira que lhe emprestou um carro de outra capital para praticar o crime. Muito esquisito! E ainda por cima ela está hospitalizada.