quinta-feira, setembro 16, 2004

Sonho lésbico?

Recentemente, comecei a conversar (pelo msn) com mais uma pessoinha interessante: um eng. civil identificado como D a n i l o. Estamos há uma semana em tratativas para nos vermos, mas eu fui me esquivando... Há uns 3 dias, surgiu o velho papo sobre ménage, swing, etc... Na tarde de ontem, ele havia colocado uma foto de mulher. Garantiu que era a irmã caçula. Não acreditei muito. À noite, um sonho preocupante: Fui visitá-lo em uma das casas que ele construiu. Tinha uma piscinha transparente, de água morna. Nadei nela pelada. De repente, surgiu uma garota, também pelada e com as pernas bem abertas, escancaradas. Ela tinha um jeito de sereia e o sonho era mudo. De repente, ela apontou pra "lá", disse - com mímicas - pra eu botar meu dedinho ali. Só que quando eu botei meu dedo, comecei a ser sulgada pra dentro dela... Aí, acordei!

Será esse sonho um aviso?
Será que o cara tá aprontando alguma?
Será que eu penso que ele está?
Será?

Nos últimos dias, andei retomando contato com mais pessoas de outros carnavais. Ontem, fui almoçar com Alfredo e a esposa. Eles tinham vido ao médico, no Hosp. do Servidor. Fui por um dever humanitário. Só porque ele vive dizendo que eu sou o único elo que ele mantém com a civilização. Não tinha vontade alguma de vê-los.

Marcamos no McDonald´s da av. Ipiranga. Só que o cara se atrapalhou e foi maior confusão até nos acharmos. Isto porque o celular dele (Claro pré) estava sem créditos e ele não conseguia me ligar a cobrar. Tá cheio de gente assim: que compra um celular de 1.500 reais e depois nao tem grana pra botar créditos. Perguntei se eles tinham almoçado. Disseram que não, constrangidos. Eram umas 14h. Deduzi que estavam sem grana. Entramos no primeiro "quilo" que achamos na 24 de maio. Era dia de feijoada e eu comi muito mal. Fiquei com maior dor de cabeça e me despedi rapidinho deles, depois de entregar a máq. fotográfica (yashika tradicional com zoom) que havia lhes cedido. Sorte que o astral horrível foi quebrado com um telefonema de Eduardo, me convidando pra ver Guga no Ibirapuera. Voltei pra casa, ajeitei as coisas e pequei o metrô, rumo Ana Rosa. Resumo: não trabalhei quase nada ontem. De manhã, foi aquela correria confabulando com minha irmã. Isto porque minha mãe levou um tombo anteontem. Meu irmão estava por conta da visita do p rimeiro-m inistro.


terça-feira, setembro 14, 2004

Ontem, acho que a Lua estava a meu favor. Consegui trabalhar bastante na parte da manhã e quando foi na hora do almoço, Julius ligou.Não preciso dizer que fiquei superfeliiiiiiz. Apesar de não estar nada em em termos de aspecto físico, botei uma roupinha alegre, óculos escuros, e fui vê-lo. Não consegui nem conversar muito, mas me fez um bem danado!
Senti que a minha pele melhorou bastante. Eh, eh, eh!
À tarde, um e-mail de Eduardo, com o seguinte trecho:
"Não pense que o silêncio destas semanas indica um esquecimento. Muito pelo contrário. Penso todo dia em você. Principalmente nos momentos de desespero. Fico pensando: "Como minha amiga, com toda sua fleuma oriental trataria a questão?". Quer trocar a presença meio sábia e distante de seus gatos pela companhia dos "coleguinhas"?

Chegou bem no instante em que pensava no tempão que não nos comunicamos.Telefonei na mesma hora e marcamos de jantar. Comemos num restaurante japonês caseiro, na Galvão Bueno. O bom de jantar com ele é que ele quase não come proteínas. Adivinha... Fiquei com todo o sashimi, camarões e peixe assado! Aproveitei para mandar imprimir fotos de 7 de setembro. Ficaram ótimas!


Na tarde de hoje, o amigo escreveu:

" Obrigado por me proporcionar uma segunda-feira com cara de sexta. Foi muito bom! Serviu para aliviar muito a tensão. Adorei o passeio pela Liberdade e as compras. E, pode acreditar, sonhei que você havia editado um livro sobre sua vida ilustrado por centenas de fotos. Os capítulos classificados por épocas de sua vida que, no sonho, acabavam se confundindo um pouco com a minha. Talvez pela amizade de mais de 20 anos. As fotos eram muito estranhas. O enfoque eram objetos, em primeiro plano, e que pareciam mais arte minimalista. Interessante que ao folhear o livro e ver aquelas fotos quase abstratas, podia identificar muito bem seus significados, a época em que foram tiradas e sua relação com o contexto de nossas vidas. Acordei e eram 1h15 da madrugada. O livro se desfez em névoa mas fiquei com uma agradável sensação."

E eu paro pra pensar que algumas amizades só sobreviveram esse tempo todo graças à Internet. Quanta gente pensamos em contatar e desistimos de telefonar, ne? É o caso daquela amiga de Mogi, pra quem estou pra ligar desde que a cidade saiu a lista de DDD regional. Se ela tivesse e-mail seria muito diferente...

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Parte chata do dia de ontem foi referente à amiga de Brasília. Ao contrário do que imaginei, a conversa na delegacia não foi das piores. Mas fiquei p... da vida. Liguei pra ela com mil preocupações, na hora do almoço. E adivinha? Ela vem me perguntar dos preços de hotéis, para a semana do "saco cheio". Tá certo que poderá ser a última chance de ela viajar com os filhos. Mas... tenha dó! Eu pretendia até mandar uma carta com algumas fotos. Desisti porque ela nem perguntou da minha família.

Egoísmo e desprendimento são características inatas. Felizmente eu tenho mais duas amigas homônimas que são completamente diferentes. Mas a gente não se torna amiga das pessoas só porque elas sao boazinhas, maravilhosas. E as relações longas prevalecem por razões misteriosas...

segunda-feira, setembro 13, 2004

Ontem, recebi um telefonema de minha amiga Alice, de Brasília. Coitada... Ela queria desabafar. Gostaria de ter tido algo de bom para dizer a ela, mas nao encontrei nada. Há 15 anos ela se casou com o primeiro que topou a parada. Estava chegando na virada dos 40 e o que ela mais queria era ser mãe. Conseguiu. Tem 2 meninos de 13 e 12 anos. Há uns 3 anos confirmou que o marido é bi. Eu desconfiei disso desde a primeira vez que o vi. Desde então, decidiram se separar, mas nada definiram pois disputam a guarda das crianças.
Hoje ela foi intimada a comparecer na Delegacia da Criança e do Adolescente pois borrifou inseticida pela janela do banheiro quando os filhos se trancaram lá. No dia seguinte, o marido deu queixa-crime.
Triste, né? Mas dizer o quê? Ela fez uma tremenda burrada. Burrada no casamento e na maneira de educar os filhos. Deu a eles o melhor que podia, em termos materiais, vestindo-os impecavelmente e cuidou de deixar a casa um brinco. Faltou ser amiga. É o que penso... Infelizmente, não sei o que dizer. Eles querem ficar com o pai. Acho que tem de deixar...