quinta-feira, outubro 07, 2004

Minha amiga que tem aversão a blogs escreveu:

"Já sei: vc dirá que jah leu no blog dela. Mas vale destacar um trechinho que, se eu não tivesse certeza de que foi escrito por ela, diria que se tratava de texto teu.?... Entre uma coisa e outra trabalho no jornal, sou mãe de família, atendo às necessidades dos gatos que me deixam usar parte da casa, leio, brinco com celulares e câmeras digitais, mantenho um blog. ...?

Cora Rónai é minha alma gêmea.
Diferença é que eu não trabalho "n´OGlobo", tenho apenas três gatos, uma filha e ainda não tenho netos. Mas, quando crescer, quem sabe, fico que nem ela! rsrsr

quarta-feira, outubro 06, 2004

O que o meio nao faz com uma pessoa... Falo do meio burocrata/jurídico/advocatício, capaz de embolar completamente o falar e o pensar de uma ex-profissional de comunicação. Que coisa triste.

A velha amiga virou amiga velha. E olha que temos a mesma idade. Como sei que ela nunca mais virá espiar meu blog, vou colocar o que ela me escreveu:

"Quanto ao orkut, se vc me encaminhar, poderei matar a minha curiosidade e tirar uma conclusão quanto a se tenho perfil para isso ou não. Eu tenho minha opinião sobre blogs, por isso não aderi. Mas isso não impede que eu procure entender do que se trata o orkut e tomar uma decisão.Tente de início para este endereço. Acusarei recebimento assim quechegar. Obrigada por se lembrar de mim."

Que diabos ela quis dizer com "tenho minha opinião sobre blogs, por isso não aderi? Uma crítica a esta blogueira, claro...
Tudo bem, ao longo de 3 anos, consegui 7 leitores fiéis. Não é muito, mas pode ser consolador, considerando que 3 surgiram espontaneamente, pela internet. Outros 4 são amigos a quem recomendei ler e gostaram. Pena que umas 50 pessoas tenham lido só uma vez e outras 30 não se lembrem como se retoma o endereço. É o que dá lidar com o pessoal frequentemente visitado por aquele moço chamado Alzheimer.

Tô aborrrecida com umas coisas. Sem paciência pra detalhar. Mas adianto que tem a ver com o Carioca e a Mineira. Apesar de ambos serem fdp, são personagens interessantes, bem ricas em características peculiares. O Carioca, desconfio que ande passando por aqui. Será? Muito provavelmente. Escorpiano é curioso demais. Só eu sei! E a Mineira, essa também é escorpiana! Que Butantã, hein!? A Mineira? Tropecei nela no Orkut. Mas que cara-de-pau!


Esta noite sonhei com minha queridíssima amiga Angel, de NY. No mundo real, ela chega dia 23 pro niver da afilhada/sobrinha. No sonho, ela arrumava um bolo, com o palhaço Alegria. Só que o aniversário era de menino, provavelmente Lucas, o sobrinho dela. O bolo foi coberto com chantily, ligeiramente salpicado com chocolate em pó, dando uma coloração bege. Os botões da roupa do palhaço eram de beijinhos. Estávamos na casa onde ela cresceu e que eu frequentei muito. Estava ali a Bel, única das irmãs dela que não revi recentemente. (última vez que a vi foi no meu casamento, quando ela arrumou meu cabelo). No sonho de ontem, Bel estava com a mesma cara, embora Angel tivesse a idade de hoje. Na hora de fazer o cabelo do palhaço, eu sugeri usar confeitos de brigadeiro. O palhacinho ficou lindo! Pena que ainda não inventaram jeito de materializar imagens que formamos na mente!

O motivo do sonho certamente é a vida dela ao Brasil e também o fato de ter achado o nome do pai de Lucas na lista de vereadores eleitos na minha cidade. O nome era dele, mas talvez seja um primo homônimo. Minha amiga nada sabe a respeito.

Conheci a família de Angel quando eu tinha 12 anos. O pai dela guardava o caminhão na garagem em frente a minha casa. Ele saía bem cedinho, para levar carvão para as caldeiras de Santos. Isso acontecia bem na hora em que minha mãe varria a calçada. Varrer calçadas era uma atividade social única no interior...

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Ontem resisti bravamente à tentaçao de telefonar para algumas pessoinhas. Vou distinguir melhor relaçoes que me fazem bem ou não. Já bastam aquelas coisas que temos de tolerar devido a compromissos formalizados. Não há porque buscar companhias que nos tragam angústia, mal-estar.
Neste universo paralelo, as coisas não podem ser na base de "na alegria e na tristeza". Só deve ser na alegria, em momentos de alto astral. Estou sendo egoísta? Certamente que sim...

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Para alguém que andou sempre na vanguarda dos acontecimentos internéticos, cheguei um tanto atrasada ao Orkut. Estou curtindo a brincadeira. Até agora, houve um "engano" engraçado. Na busca pelo sobrenome de família, encontrei alguém que pensei que era minha sobrinha que se formou em alemão/port. Ela é uma séria e compenetrada professora secundária, dedicadíssima e muito querida pelos alunos. Vi o profile e me surpreendi com os gostos musicais/literários. Também estranhei os contatos que ela tem: pré-adolescentes, na maioria de origem oriental. Achei que eram alunos dela. Só ontem caiu a ficha quando vi um nome muito estranho na lista dessa garota. O nome seria de um parente dela, no Japão. Eh, eh, eh! A garota é adolescente, homônima da sobrinha!

Encontrei duas conhecidas no Canadá. Ambas são orientais e se casaram no ano passado com canadenses. Não conhecia os "partners". Me surpreendi. Esses canadenses são muito estranhos... e lindos! Lindíssimos! E têm gostos muito esquisitos!
Infelizmente não localizei muitos amigos reais. Mas já mandei convites para uma porção de gente. Hoje foi a vez de Onofre, o "metrossexual" de SJC, que apareceu cedinho no msn, esnobando o novo cabelo.

segunda-feira, outubro 04, 2004

Entreguei os pontos. Acabei fuçando o Orkut. Vi minha filha bisbilhotando a vida dos primos e não resisti.
É realmente curioso descobrir quem fala com quem. Mas também é perigoso. Novamente, xeretei a vida de Julius. Fiquei com o coração mais apertado ao ver novas fotos dos "meninos". Imagens de cortar a alma. Ainda bem que estou distante... Porém, foi interessante constatar o que acontece.
Encontrei também o Carioca. Fiquei arrepiada com algumas revelações. Por um instante, tive impulso de colocá-lo na minha rede. Mas a sensatez baixou rápido.
Limitei meus contatos a pessoas que considero de verdade, cujas amizades não teria razão para ocultar. Ao pensar nisso, parei pra refletir sobre Julius, a maneira como ele age em relação a pessoas a quem o apresentei. Não está certo. Vou tirar isso a limpo. Com classe. Acho que farei isso na quarta, quando for almoçar com o Fiscal.

domingo, outubro 03, 2004

Me esqueci de uma pessoa que conheci no início de julho: J o e. Moço distinto, com cara de Sidney Poitier. Fiquei na minha, pouco falei de mim. Preferi não conferir quem é ele. Depois de umas semanas de silêncio, ele retomou o ataque. É muito galante, mas não tive coragem da falar a verdade, bloqueei-o. Sei que estou sendo covarde. Talvez, um dia, supere esse "problema"... Eu, hein?

Teve meia dúzia pra quem eu falei na cara dura: "não vou pra cama com você". Há um ditado que diz: "quem pergunta quer resposta". Pois é... Se nao tivessem sido tão bestas, as coisas poderiam ter sido diferentes.