sexta-feira, dezembro 23, 2005

conhecendo gente e etc

Sempre fico muito emotiva na antevéspera de Natal... Lembranças demais. Já ri e chorei várias vezes, desde que acordei.

Liguei pra minha amiga Alice, depois falei com o Professor, de Campinas. Há dois dias que tento ligar pra ele, desde que ele me passou no novo número. É que ele está longe da net, cuidando da mãe. Queria ter dito coisas bacanas pra ele, nao consegui. Mesmo assim, percebi que a felicidade dele ao me ouvir foi sincera. Chorei. Acho que a minha caixa de lágrimas andou transbordando ultimamente.

Ontem fui conhecer um novo amigo com quem comecei a conversar há umas duas semanas. Foi só uma tentativa de retomar a brincadeira. Nem estava muito animada, mas topei o encontro apenas porque ele insistiu muito e falou que enquanto eu me decidia, já estaria a caminho deste lado da cidade. Fomos a um shopping. Tomamos café e depois, como caiu maior chuva, ficamos por ali mesmo e acabamos na choperia. Ah! Pra variar, tinha bem menos cabelo do que na foto que me enviou por e-mail. Isso nem me chocou mais.

Não tomava chope ou cerveja desde o início do ano. Desceu legal e até gostei. A conversa que tivemos quase nao me acrescentou nada. O moço foi gentil, educado, mas era um chato. Não comia carnes, só peixes e frutos do mar. Não consome açúcar e refrigerantes. E fumava um cigarro mentolado que me fez tossir sem parar. No início da noite, disse-me um sorridente: "foi um prazer" ao nos despedirmos.
Hoje, ele nao apareceu online. Essa é uma das vantagens de contatos pela internet.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

de novo no mundo dos sonhos

Acordei cansada, com o corpo dolorido hoje. Não foi um cansaço legal, daqueles de depois de uma farra. Parecia que andei quilômetros a pé, fazendo compras na 25 de março. Certamente, consequência de um sonho incômodo.

Meu sonho foi com "Julius". Ele estava com uma caminhonete branca, tipo do antigo c10 (meu pai teve um vermelho, na década de 70). Nos encontramos nas proximidades da Sta Efigênia, por onde andamos juntos tantas vezes. Julius tinha deixado um relógio pra consertar, numa charutaria, em um bar. Retirou um e o cara não percebeu e lhe entregou também outro, idêntico. Era um relógio barato, desses grandes, com caixa de plástico. Sem pulseira, que estava danificada. Ele percebeu o engano, olhou e colocou no bolso. Eu fiquei indignada com a atitude e ele ficou se justificando, dizendo algo do tipo: "errar é humano". Atravessamos a rua, pra comprar pulseira nova num camelô. Ele examinou algumas e desistiu. Eu fiquei na esperançad e que ele devolvesse o relógio. Ele nem ligou. Saímos dali, a caminho de um flat. Disse-me que estava em falta desde o meu níver e que agora finalmente poderia "cuidar de mim". Aí, veio uma moleza, dor no corpo, como se eu estivesse com gripe. Pedi pra ele me trazer pra casa, que mal aguentava em pé. Estava chorosa, exausta, decepcionada. E foi assim que eu acordei. Muito cansada. Ao acordar e constar que foi um sonho, fiquei entre aliviada e chateada ao constatar que certamente nem me comunicarei mais com ele. Mais que hora de virar apágina, né?


Não sou a única a ter sonhos doidos. A noite de ontem foi pesada. O sonho de Edu:


"Ele voltará em um mês! Daqui a 30 dias Ele retornará!" Foi assim que Ana Paula Arósio anunciou o fim dos tempos no programa do Raul Gil. Olhando a câmara de forma direta, ela continuava gritando, com os olhos emocionados. Mas de onde vinha tanta certeza? Das pesquisas realizadas por um eminente cientista do qual não recordo o nome mas soava muito familiar. Ele conseguiu identificar as mensagens que as baleias jubartes e os golfinhos no litoral brasileiro trocavam entre si. Não resisti a tamanha pressão. Desliguei a televisão e acordei. Eram por volta das 3h15 da madrugada."

Ainda confuso, pensei que deveria procurar o aprimoramento espiritual e a bondade.
AFinal, quando completaria mesmo o prazo de 30 dias? Gostaria de desenvolver mais o texto, a criatividade, a sensibilidade. Expressar-me sem medos. Fazer algo útil.
Enfim, tudo o que a imaginação sugere nesses tempos de Natal e Ano Novo.
Mas retorno à rotina de trabalho desejando uns minutos de tranqüilidade."



Não sei se tem explicação lógica. Mais uma vez, e-mail de Julius pouco depois do sonho com ele. Levou embora meu cansaço, mas o desencanto aumentou. Espero que de vez mesmo!

Recado para a Esfinge:

Quando passares por aqui, saberá das novidades! Poucas, enigmáticas, nas entrelinhas! Talvez tenha chegado a hora da minha vingancinha! Que, que , que?