sexta-feira, janeiro 27, 2006

Sustinho

Telefonemas nas primeiras horas da manhã sempre me assustam.
Acordei meio tarde e ainda passava o café quando o telefone ao lado do meu computador tocou. Corri, sobressaltada. Uma voz que não reconheci perguntou por mim. Confirmei e ele me estranhou. Era o Professor. Fiquei entre feliz e preocupada. Acho que foi a segunda vez que ele me telefonou em três anos de amizade. E ele: "Aconteceu o que eu temia." Susto e frio na barriga. Pensei logo em alguma catástrofe. Mas, ufa! Foi apenas o computador dele que pifou!


Segredos

Já lhe confiaram um segredo terrível, daqueles que só você (além da pessoa) sabe? Pois é... Ai que vontade de escrever tudo aqui! ah, ah, ah, ah!

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Sem assunto

Queria postar algo interessante. Talvez na falta de algo motivador, engraçado ou de conteúdo, fosse melhor nada escrever. Mas não resisto a dar meu sinal de vida aqui. Imagino que existam pelo menos três leitores que se preocupem quando eu desapareço.

Novamente é hora de me concentrar em outros escritos. Preciso correr um pouco mais, já pensando nos 28 dias apenas em fevereiro e no carnaval. Mas até que tenho me saído bem, dando-me ao luxo de tirar um dia ou outro para simples lazer. Minhas pretensões são modestas. Ontem, dormi a tarde toda.

Assunto triste

Sr José era o um dos mais antigos jornaleiros da alameda barão de Limeira. Herdou a banca do pai, há mais de 50 anos. Muito antes, já trabalhava no pedaço, quando nem banca existia. Os jornais eram dispostos em caixotes de madeira. Contou-me muitas vezes que entregava jornais para a diretoria da Rádio Nacional. Não se cansava de me provar que tanto Hebe como Silvio Santos mentiam na idade. Sabia dos detalhes da idade deles pois eram contemporâneos seus, tendo nascido no mesmo ano. Naquela banca passei muitas horas, folheando revistas e ouvindo histórias... de artistas, revistas, jornais e jornalistas também. Às vezes me apresentava orgulhoso para algum freguês, como se eu também fosse uma celebridade.
Ontem me contaram que no domingo ele passou mal, faltou na segunda e foi sepultado na terça. Vou sentir falta do sr. José

Dois sonhos da semana passada

Hoje li no blog do Luiz sobre o sonho dele e da dificuldade que encontramos para descrevê-los. Aí, me lembrei que não postei um sonho que tive na manhã do dia 21. (Eu sou das que têm essa mania esquisita de postar sonhos, sim! Faço isso pra guardar para mim mesma, viu, Luiz?.)

No primeiro, Alice estava em meu quarto (aquela bagunça vergonhosa) com sua mãe, ambas sentadas na minha cama, enquanto eu arrumava meu armário. A mãe de Alice usava uma camisa de fundo branco, com xadrezinho em arco-iris, pano semelhante ao do vestidinho que comprei, que de longe parece ana-ruga, mas é algodaozinho comum. Comentei sobre a blusa e dona Ana, que usava por cima um avental sem mangas, do tipo que as cabeleireiras usam, puxou um pouco o avental branco e mostrou detalhes: tinha um puxador nos ombros (nao sei como se chama) como das camisas de farda. Ela disse que ainda fazia suas próprias roupas, com a ajuda de uma vizinha na hora da prova. Com gestos, explicava como a ajudante alfinetava, ajustando.
Num segundo flash, a minha sala parecia quase extensão da praça de alimentaçao do shop Higienópolis. Lá estavam Carlos, Qeca e Lira, com a minha filha, vendo tv, enquanto eu estava numa mesa com um outro cara, tomando chope. Ou melhor: pedimos 3 chopes mas só veio pro sujeito. Quando trouxe o segundo copo, o garçom viriou na mesa e molhou a bolsa da minha filha que tava ali em cima. Ele levou lá dentro pra limpar e nada de voltar. Minha filha passou por ali com um McLanche e eu a recomendei para levar mais sanduiches para as duas meninas.. Aí que ela se tocou que se esqueceu delas e voltou pra pegar mais. Bastava caminhar um pouco, como que virando ali perto do cinema pra chegar à sala de minha casa. Aí, falei pra minha filha ir ver o que acontecia com a bolsa, que o sujeito demorava demais e nada de trazer nosso pedido. Nisso o cara que tava com a gente já havia terminado o chope dele e disse que iria terminar a refeiçao em outro lugar. Quando voltei pra sala, queria pedir pro Carlos me ajudar a entender um controle remoto, mas ele nao queria funcionar. Parecia que estava com as pilhas fracas.Alice circulava por ali, silenciosamente. Mas estava feliz, sorridente. As suas meninas nada diziam, estavam sentadas quietinhas, tomando o lanche.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Celular pós

Raramente coloco aqui posts de utilidade pública. Mas acho que vale a pena todos lerem o e-mail que meu amigo Major Nelson enviou a seus contatos na noite de ontem. Eu o alertei no dia 03/01, quando liguei pra ele pra cumprimentá-lo pelo aniversário.

"Meu celular era pré-pago. Em janeiro/2005 mudei para pós na ilusão de passar a gastar menos, pois tinha 25 minutos por mês por R$ 29,90. Acontece que de repente esses 25 passaram a ser apenas 12... e minha conta mensal saltou de pouco mais de R$ 30,00 para mais de R$ 70,00 em dezembro.
Como eu tinha de esperar 1 ano para voltar para o pré, liguei hoje e solicitei a mudança. Vocês não imaginam a canseira: fiquei 18 minutos ouvindo musiquinha... aí liguei novamente e fui bem ríspido: ameacei cancelar a linha se eu não fosse atendido dentro de 2 minutos. Como num passe de mágica, a resposta me veio em menos de 30 segundos.
Bem... aí é que está a jogada: o atendente tentou me convencer sobre um plano melhor do que pré. Eu disse várias vezes que queria mudar para o pré... Chegou o momento em que pedi que cancelasse a linha... Vocês nem imaginam o desespero do atendente.
Eu já sabia por meio de uma amiga de SP (Euzinha) que a Vivo tem o Plano 90, mas este plano não está no site. Perguntei ao atendente por que não consta no site e ele me disse que é porque o plano é promocional. Perguntei: "A Vivo só oferece este plano quando o cliente ameaça cancelar a linha?" e ele me respondeu: "É..."
Segundo me foi informado pelo atendente (minha amiga já tinha me dito), o plano dá 15 minutos mensais para ligações para outras operadoras e 75 minutos de Vivo para Vivo ou para telefone fixo - que, no caso da Telefônica (SP), pertence ao mesmo grupo (Telefónica de España / Portugal Telecom). Terminados os 75 minutos, o cliente ganha mais 1000 (mil) minutos mensais para Vivo ou telefone fixo durante 6 meses. Findo o prazo de 6 meses, é só retornar a ligação e renovar para mais 6 meses. Valor mensal: R$ 33,90.
Se eles podem oferecer este plano, por que ficam cobrando uma fortuna de quem tem telefone pós-pago? É porque nós, trouxas consumidores, pagamos e não reclamamos.
Se você tem um telefone celular pós-pago da Vivo e pensa que estou mentindo, ligue de um telefone fixo para 0800-772-8486 e diga que quer cancelar a linha ou mudar para pré... e confira o que estou dizendo. Acho que vão oferecer também para quem tem um pré e ameaçar cancelar. Neste caso, diga que vai assinar com outra operadora.

Nelson (Araraquara)"

Agora podemos falar, falar, falar... por $ 33,90... 90+1000.. mas só Vivo! Amigos que usam outras operadoras terão de se dividir entre os 15 minutos ..rrrrr..


Recado para Barão:

Dizem que "querer é poder"! Resta saber o que você quer...


segunda-feira, janeiro 23, 2006

Ai, o "Apreciador"...

... depois de se entregar, confessar, ao vivo, entre muitas paredes... agora, o senhor desdiz tudo? Até nega que me mandou a foto da perna que identifiquei ao vivo?
Agora vai dizer que tudo foi delírio?
Minha nossa, o calor fritou meus miiolos! Vou ver Belíssima e pegar um pouco do colírio daquele horroroso do Zé Simão. Grrrrrr!

Nada como a distância para que a gente veja as coisas de outro ângulo... Colocação óbvia, né?

Semana passada, fui torturada com ligaçoes e torpedos de Julius. Daí o mantra. A cada momento em que me vi tentada a falar com ele, fiquei repetindo pra mim mesma. Funcionou, viu?

Droga é que a curiosidade me atormentou. Mas passou. Pensei: "só pode quer um favor, só pode querer um favor. Eu não vou fazer mais favor nenhum, não vou fazer..."

Sabe, Luiz... Acho que vou lançar o livro: "Mantras para todas as ocasiões". Que acha? Não vale roubar minha idéia, hein? Ah.. Posso alugar, vender...

Hoje recebi um e-mail do Carioca. Ele botou em dia assuntos da família dele e disse que está com saudades e não quer me esquecer,e que ainda gosta muito de mim.
Nossa... essa balançou, viu? Chorei... Mas águas passadas não voltam... Ainda bem, né?

Se desde o começo e sempre tivesse encarado aquele lance como mais um romance de verão, teria sido tudo diferente. Muito diferente.