sexta-feira, abril 07, 2006

Susto e suspense

Ontem, quase na hora do almoço, tocou o interfone. A anta do porteiro só conseguiu me dizer que eram "PMs do Ba r r o Branco". Insisti pra perguntar a eles o que queriam. E o cara só me falou que queriam falar comigo, desligando a seguir. Claro que queriam falar comigo. Mas o quê? Como disse Rita, meu coração quase saiu pela boca. Apertei o botão insistentemente e o elevador levou séculos pra chegar. Procurei pelo celular pra levar. Não encontrei em parte alguma. Desci descabelada, de chinelo, sentindo frio. Quando cheguei à recepção do prédio, lá estavam os "p r a ç a s" de prancheta na mão, tranquilões e à paisana. Mil interrogações. Estendem a mão pra cumprimentar. Só consegui dizer: "Que aconteceu?" E eles: "A senhora é Fulana?" E apresentaram a identificação. Tudo esclarecido. Era só uma "investigação social".

Mas era pra me assustar, nao era? Só consegui pensar:
"Um acidente? Só pode ter sido um acidente. Não viriam aqui por causa de um incidente. Ou viriam? Aí lembrei de um problema interno que fez a corregedoria ir aos alojamentos. Um caso de suposta de cleptomania. Antes bli tzes do que um acidente." Fui pedindo ajuda pra quem podia. Todos santos. Virgem Maria...

Final da tarde. Veio o cansaço e tirei um cochilo gostoso. Acordei superdisposta pra tocar o trabalho. Alividada que não houve nada perturbador.

Mas continuo sonhando sem parar. Ou melhor, acordando com os sonhos na memória, pois dizem que sonhamos direto. Desta noite foi com Li. Assim que me lembrei, mandei um e-mail pra ele contando:
"Devia ter escrito na hora que acordei. Mas fiquei entretida com outros afazeres, hoje demorei a ligar o computador. Aí.. esqueci quase tudo! Bom.. mas sei que meu sonho desta noite foi com vc. Estava de partida para um passeio pelo rio Tietê, partindo de Itu. Não olhei no mapa e nao tenho menor idéia se o rio passa perto dessa cidade. Certamente devia ser um passeio de canoa, caiaque ou similar. Mas não vi nada disso. Só uma picape Lada cor de vinho. Que droga! O resto esqueci. Mas o sonho pareceu muito longo. Daqueles com intervalos. Tipo: acordei uma vez, voltei a dormir e continuou o segundo capítulo."

quinta-feira, abril 06, 2006

Autocensura

Fora os sonhos, ando meio sem assunto. Mesmo assim, tento postar diariamente, qualquer coisa que seja.

Às vezes tenho vontade de voltar a falar de meus sentimentos. Vivo um tanto censurada, depois que revelei este blog a umas pessoas conhecidas da vida real. Mas vou tentar deixar esses pudores de lado, apesar do medo de críticas.

Ontem, Julius apareceu no msn. Eu o havia bloqueado. Depois, bloqueado e deletado. E finalmente, resolvi desbloqueá-lo, junto com uma enorme lista de pessoas que detonei por nao me dirigirem a palavra. Fiquei quietinha ao ver o nome dele piscar. Depois de longos cinco minutos, o cara resolveu falar comigo, pra me comunicar que estará aqui, em um seminário. Puxou conversa e perguntou: "E o coração?". Respondi, com toda sinceridade, que ele está ótimo. Pois é, referi-me ao coração, sim! Aí, ele resolveu falar de sexo e carinho. Que traste, ne? Eu mereço. Quem mandou dar trela? Mas, tudo bem. Melhor botar tudo em pratos limpos, ne? Em breve, vou escrever aquele famoso e-mail de tudo o que penso. Perdido por um, perdido por mil! Agora não me importo nem um pouco com ele. Mas quero que saiba o que eu senti e pensei. Mulher é besta mesmo, ne?

quarta-feira, abril 05, 2006

De bem com a vida

Estou bem mais animada hoje. Ontem escrevi umas quatro páginas de desabafos, em e-mails dirigidos a Alice. Incrível como temos mesmos conflitos e mesmos problemas domésticos.
Ainda estou chorosa, mas foi bom começar o dia de ontem com varios papos gostosos ao telefone. Não sei se devido a vitaminas que estou tomando, tive uma fome absurda. Tento não recuperar os quilinhos que perdi nestes dias.

Ainda os sonhos

Sonho desta noite foi com papai. Eu tinha uns 20 anos e fui a uma loja que parecia ser a "Loja da China", ali pros lados da rua São Bento. Era final de ano e havia uma fila enorme de gente esperando a loja abrir. Uma loja chinesa à moda antiga, nao essas de contrabandos que tem hoje. Entrei e fiquei procurando algo que meu pai pudesse gostar. Pensei num abajur que fosse adequado para ler na cama. Peguei um que imitava biombos japoneses. Era a pilha e custava uns 200 reais. Achei muito caro. Continuei a vasculhar. Perguntei se tinham dicionários. Tudo custava mais do que eu tinha no bolso. Pechinchei e negociei um japonês-português, de capa verde. Aí, de repente, a cena do último quarto em que meu pai dormiu, da casa da av. São Lourenço, em Bragança, de onde ele saiu para o hospital certa madrugada depois de eu ter chamado a ambulância... Sei que entrei no quarto, na penumbra para dar o presente a ele. Ele estava em pé. Por perto, um vulto que parecia ser de minha mãe. Havia mais gente na casa.

terça-feira, abril 04, 2006

Quase recuperada

Pelo menos fisicamente, melhorei 90% nesta madrugada.
Pra variar, tive mais um sonho esquisito, daqueles que parece real. Desta vez, eu estava deitada na minha cama mesmo. Aí, minha mãe veio me dizer que alguém estava mexendo na maçaneta da porta da frente do meu apartamento. Levantei-me e fui até lá. Pelo olho mágico vi que o movimento era na porta do apartamento em frente. Meio assustada, voltei pra cama. Também no sonho, eu estava meio febril. Quando passei pela sala, me lembro de ter visto os gatos no sofá, dormindo todos ali, um ao lado do outro. (É que às vezes eles vêm dormir comigo, por mais que eu os expulse da minha cama. E isso não depende da temperatura. Acho isso muito estranho e às vezes atribuo a causa às bruxas ou à Lua). Por volta de 6h30, despertei com a minha mãe me chamando. Abri os olhos e vi uma figura bizarra. Firmei a vista e vi que era uma colcha de matelassé que deixei desarrumada em cima de uma cômoda. Senti minha mãe saindo do meu quarto, de blusa de tricô azul-marinho e saia marrom. Calça de pijama por baixo da saia, como ela costumava usar em dias de frio. Levava na mão um pote de chá. Aí, despertei de vez e me dei conta de que tudo foi um sonho. A gripe tinha ido embora. Restaram os pensamentos interrogativos...

Esqueci de contar. Anteontem, tive outro sonho estranho. Quase um pesadelo. Sonhei que tava ajeitando minhas coisas pra ir pra Brasilia. Não, nao era pra pegar o tal prêmio literário. Tava indo trabalhar lá... De aspone. Aafe!

segunda-feira, abril 03, 2006

segundona

Desanimada. Ressaca. Sono. Apesar da gripe ensaiar passar.

Nó na garganta. Destravei um pouco com um grito daqueles hoje de manhã. Acho que fez bem.

Tive umas conversas tensas com Alice. Desabafos aqui e ali. Novamente, pressenti que algo não ia bem com ela. Mas fiquei no meu canto durante o final de semana.

Tentei conversar com Eduardo no sábado. Comecei a me irritar porque o achei um tanto distante. Depois, me tresdobrei em desculpas. Ele está com uma dor de cabeça lateral bastante preocupante, já há alguns dias. Disse que procurará um neurologista... Fiquei com um aperto no coração. E esse pensamento me fez sonhar com Dilson. Não me lembro o que ocorreu no sonho. Mas ele surgiu na minha frente com uma daquelas pólos listradas que costumava usar. Perdi a conta de quando nos vimos pela última vez. Calculo que já se foram uns 12 ou 13 anos... Também sonhei com meu cunhado e minha mãe. Atribuo tantos delírios ao meu estado febril.

Uma coisa me deixou muito feliz: o comentário do Professor sobre o texto que enviei para aquele concurso. Disse que eu fui "muito inteligente" rsrsrs... Acredito que ele tenha sido sincero. Também fui sincera ao dizer que aposto no sucesso dele, embora tenha achado o material bastante heterogêneo. Depois de conversar com ele, resgagei meu ânimo e voltei a pensar em nossa ida a Brasília. Risos. Acho que será em julho.

Mostrei as fotos do churrasco da semana passada para Lúcia. Novo aborrecimento. Não sei por que ainda fico esperando que ela mude...

Finalmente, notícias do Li depois do fds. Me animei de novo.

Papo com Fábio pelo msn. Melhorei mais.

Viram que dia de altos e baixos?

Sei que tudo começou a degringolar ao começar meu dia ruminando minha irmã... Espero dormir melhor esta noite e acordar mais tranquila.