sábado, julho 01, 2006

sonho com sosia do ministro

Estava com visita em casa. A família de uma amiga, aquela que está há quase dois anos na China. Só que no sonho, ela ainda tinha criançaspequenas, mais ou menos como há uns 10 anos. Eu havia preparado uma bacalhoada, do jeito que ela adora. Mas era só de bacalhau, cebola, batatas e cenoura. Saí para procurar pimentões e mais algum outro prato pronto pra complementar nosso almoço. Fui procurar uma rotisserie. Depois da compra, quando retornava para casa, encontrei um conhecido carregando muitos livros e revistas. Era a cara de um sujeito cuja foto vi na Internet há alguns anos, e que nunca o vi pessoalmente.Não me lembro do nome dele, mas me recordo bem das circunstâncias do nosso papo. Ele trabalhava na região do Anhangabaú. No sonho, ele me falou que estava numa pior e iria vender aquelas publicações, numa tal"operação verão". Me pediu ajuda. Precisava falar sobre aquelas obras de arte e não tinha menor idéia. Folheei os livros, na verdade, álbuns. Eram em papel com textura e alguns tinham traços a lápis que pareciam originais, iguais aos de um desenhista alemão muito conhecido, mas que esqueci o nome agora. De repente, olho para trás e vejo um japonês de vasta cabeleira e olhos muito pequenos, vestido de terno cinza. Era a cara do Koizumi. Dirigi-me a ele em japonês, meio sem graça porque ele me viu de papo estranho com o vendedor de livros. Expliquei a ele do que se tratava e que o rapaz passava por necessidades. Em seguida, complementei a explicação dizendo que fiquei olhando para ele pois se parecia muito com um de meus irmãos. Aliás, sempre achei que meu irmão lembra vagamente o ministro, de longe, o mesmo tipo físico e os cabelos quase brancos. O sujeito se interessou, examinou os livros e comprou-os quase todos. Fez as contas e um cheque, perguntando antes qual banco o vendedor preferia. Eu o ajudava a se comunicar, traduzindo. Mas, de repente, descobri que ele era nissei e até conhecia um ex-chefe meu, também nissei. Aí ficamos fofocando sobre o cara. E ele me mostrou a conta: total de R$3,999,oo. O valor estava escrito a lápis na página de um dos livros. Acho que o sonho parou por aí...

PS: O desenhista autor do livro do sonho era Steinberg. O cara não é alemão. É norte-americano nascido na Romênia, segundo Wikipédia. Será?

quarta-feira, junho 28, 2006

Frio

Todo ano é a mesma coisa. A gente sabe que ele vai chegar certo dia. Mas nunca estamos suficientemente preparados. Aí, justamente quando esfria, descobrimos que não temos nenhuma roupa adequada pra um programa especial. Que nada nos serve! Vou aproveitar para separar mais algumas roupas pra campanha do agasalho, que parece que está completamente órfã este ano. Pelo jeito, nao temos uma primeira-dama, entre outras coisas... Brrr!

Ontem comprei novas lãs. Fui a uma casa na rua da Graça, chamada PortFio. Fiquei babando com os lançamentos do ano, sem falar nos fios importados da Argentina, Itália e Uruguai. Estou tentada a buscar um que vi só depois que tinha feito a escolha, optando pela Botoné, da Pingouin. Tô com maior coceira de aprender a mexer com tear. É que acho aquele treco maior trambolho... Mas vi uns trabalhos prontos e gostei. Droga! Devia ter começado antes. Se tivesse, estaria com algumas novidades prontas! Tinha desistido, mas agora deu tb vontade de fazer um bolero. Tô bolando como vou fazer com opçao pra esticar depois, quando passar a modinha.


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Esta noite dormi pouco e tive um porção de sonhos estranhos. Ou melhor, como o sonho foi picado, me lembro de vários flashs. Um deles foi com Ariranha, um carinha que conheci há uns 5 anos pela net e que deletei há uns meses do msn. Por que o deletei? Porque ele tá sempre on e toda vez que falo com ele, tá ocupado. E toda vez que ele fala comigo é pra me pedir um favor. Pois no meu sonho, ele tinha descobrerto que eu o apaguei. rssr.
O último sonho foi com minha mãe. Eu era adolescente e briguei com ela porque cheguei em casa e ela estava doente, de cama. Não me recordo das palavras, mas no sonho sei que fui muito dura com ela. Acordei e fiquei aliviada ao constatar que não foi nada disso.
A volta desses pensamentos tem tudo a ver com minha conversa com Alice sobre a mãe dela...

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Nossa, foi muito estranho. Retomei ontem contato com um passado que pareceu muito, muito distante. Recebi e-mail do Carioca. Respondi sem mágoas, numa boa. Gostei da conversa. Falamos de nossas vidas, sem trocar farpas. Aí, baixou curiosidade de saber mais coisas que não perguntei pra ele. Nada como o orkut e as pistas que ele nos dá. Levei um susto ao olhar fotos de pessoas da família dele. Aproveitei pra espionar famílias de outras pessoas conhecidas. Incrível a visão "oficial" que apresentam e a realidade! Só conferindo aquelas que conhecemos.

segunda-feira, junho 26, 2006

travessuras

Peguei outra gripe. Terceira da temporada. Não sei a causa da minha queda de resistência. Ou melhor, nem sei se é gripe ou rinite.
No sábado, resolvi desentocar assim mesmo.
Acordei meio febril, o nariz fechado. Mandei um benegripe + descon + afrin... e fui pra farra!
Aceitei a proposta de um amigo para comemorarmos a vitória do Brasil. Topei o desafio de me vestir de verde e amarelo para umas brincadeiras na rua. A pé e no trânsito. O dia começou com jeitao de inverno, mas logo o sol subiu firme e forte. E eu de blusinha de lã amarela, saia de couro verde (garrafa) e botinha. Tentei agasalhar as pernas com uma meia presa a uma cinta-liga, mas nao deu certo. As meias, de tamanho médio, ficavam marcando minha coxa e ameaçavam deslizar canela abaixo. Em uma loja onde meu amigo foi comprar uns componentes eletrônicos, percebi pelo menos um olhar intrigado. Confesso que fiquei tentada a desviar a programação, mas resolvi nao mudar o script original. Seguimos em frente, com travessuras no meio da rua, com eventuais apalpadas. Como sempre, ele já havia escolhido o roteiro e os cenários seguintes. Fico impressionada com pessoas que estudam o mapa. Depois de uma rápida tomada pela marquês de S Vicente, concluímos a performance num ambiente pretensamente tailandês. Os móveis eram de bambu, com detalhes em sisal e/ou juta. Dois andares, lembrando cabana do Tarzan. Tinha colchão d´água e cama comum, um em cada andar. Mas nem experimentamos. O banquete foi na mesa mesmo. Meio frio e dolorido. Mas valeu a pena a degustação... Dali, resolvemos esticar para um restaurante grego, saborear aquele pratinho tao divulgado na novela global. Aí, de repente, um contratempo. Não é que os tais componentes ficaram lá no meio dos bambus? Provavelmente caíram do bolso na hora em que as vestes foram jogadas de qualquer jeito sobre um vaso. Retomamos aos cenários do encontro matinal. Ruas completamente tomadas por compradores de final de semana. Mal dava para transitarmos a pé. Desviando da multidão, acompanhei aquele paulistano em meio ao rush, correndo contra o relógio. Sol forte, calor e eu de blusa de lã. Me perdi apenas umas duas vezes e acabamos a manhã com chopes e bolinhos de bacalhau lá no bar do Leo, um point badalado ali do pedaço. Ah! A performance na mesa tailandesa rendeu algumas fotos interessantes. Pela primeira vez me vi de um novo ângulo. Até que a visão não é tao ruim a ponto de me constranger. Confesso que gostei do resultado. rsrsrs.